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Mostrando postagens de outubro, 2012
NO FIM DE SEMANA Ósculos que não são santos Preces que levam a malicia Abraços para espremer o falo Mantos e vestidos revelam a nudez mais facilmente Ménage espiritual “Cafetão “da fé Todos estão no clube do prazer... E entre gemidos e sussurros... E amém... Prosperidade e luxuria Promiscuidade e a libido Um grande banquete E servem a ceia ao cio (IRVING SELASSIÉ)
DOBRE Apaixonado e odiando tudo, vivo entre o entre o canto e o susto. Primeiramente o beijo e logo após o escarro. Apaixonado e odiando tudo, vivo entre o entre o canto e o susto. Tenho o aconchego dos braços alheios... È apenas um instante e vêm os espasmos. Apaixonado e odiando tudo, vivo entre o entre o canto e o susto. Pobre homem de ânimo dobre, levado pela onda do mar... Em um instante queria viver, Mas agora só pensa em si matar.   Apaixonado e odiando tudo, vivo entre o entre o canto e o susto. (IRVING SELASSIÉ)
HÁ VERDADE E CONHECIMENTO? Era um domingo qualquer, um domingo de fé e prosperidade. Iria começar um grande espetáculo; holofotes iluminando a crença e a libido. Líderes materialistas... Não são ungidos e sim esculpidos para serem adorados por uma multidão cega e solitária. (Irving Selassié)
METAFÍSICA PATERNAL Hoje passei pela mesma rua no mesmo bairro que meu pai caminhava enquanto era vivo. Era a mesma rua onde ele escarrava, cuspia e praguejava. Senti como a presença e a falta ascende a observação do que é estranho. Ainda em minha caminhada, abarrotado pelos transeuntes apressados, dissipei meu pensamento... Escarrava, cuspia e praguejava... Senti como a presença e a falta ascende a observação do que é estranho. (Irving Selassié) Obs: Este homem que hoje sou será o mesmo homem nos meus filhos. (IRVING SELASSIÉ) “Um tempo infinito Escoou antes do meu nascimento: que eu era durante todo esse tempo?” (Arthur Schopenhauer)
SOCIEDADE Procuro uma resposta para o desequilíbrio do universo, para esse modelo de civilização falido; esse aglomerado de pessoas que chamamos de sociedade.   Parecemos um bando de bárbaros individualistas devorando uns aos outros. Talvez a revolta com o mundo ao meu redor seja a única substancia de vida que me mantenha vivo. Não aceito certos valores, propósitos e aspirações que o homem implantou com um ideal inexorável de sobrevivência. Nunca me encaixaria nesse sistema aparente. Criei um mundo particular, abstrato aos olhos de todos; criei o quarto da minha dor, o soneto da minha penúria; construído com frases carregadas de amor e descontentamento. Não descri de Deus, apenas do homem, apenas de mim. IRVING SELASSIÉ