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Mostrando postagens de outubro, 2013

Mão de obra e apátrida

MÃO DE OBRA Percebo que não sou suficiente. Se fizermos o bem; nada mais que obrigação. E sempre vão querer mais. Ao que muito tem, muito lhe será cobrado. Essa é a questão: hoje aqueles que são cobrados, são os que menos possuem. Irving Selassié APÁTRIDA Coloquem-nos na cruz, cuspam em nossas faces, estimule a decadência, violem nossa honra. Oh pátria desgraçada! Construída com escravidão e genocídio indígena. Oh pátria inoperante colonizada por um povo que troca ouro por tecido. Não amarei, não te desejarei... Entrego-te meu asco... Cloaca! Sei que sou teu rebento, mas neste momento renuncio tua madre. Serei um bastardo, praguejando no teu reino. Vingarei meu sofrimento, oh meretriz das nações!Caminharei no teu ventre esculpindo o fim da Republica e vendo você novamente se tornar colônia dos Senhores que antes contigo deitavam. Deixo esse estribilho para o enredo do teu carnaval: (solta a bateria!). La laia La laia La laia La Não me agrada tua ...

2 em 1

MÃO DE OBRA Percebo que não sou suficiente. Se fizermos o bem; nada mais que obrigação. E sempre vão querer mais. Ao que muito tem, muito lhe será cobrado. Essa é a questão: hoje aqueles que são cobrados, são os que menos possuem. Irving Selassié APÁTRIDA Coloquem-nos na cruz, cuspam em nossas faces, estimule a decadência, violem nossa honra. Oh pátria desgraçada! Construída com escravidão e genocídio indígena. Oh pátria inoperante colonizada por um povo que troca ouro por tecido. Não amarei, não te desejarei... Entrego-te meu asco... Cloaca! Sei que sou teu rebento, mas neste momento renuncio tua madre. Serei um bastardo, praguejando no teu reino. Vingarei meu sofrimento, oh meretriz das nações!Caminharei no teu ventre esculpindo o fim da Republica e vendo você novamente se tornar colônia dos Senhores que antes contigo deitavam. Deixo esse estribilho para o enredo do teu carnaval: (solta a bateria!). La laia La laia La laia La Não me agrada tua ...

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MÃO DE OBRA Percebo que não sou suficiente. Se fizermos o bem; nada mais que obrigação. E sempre vão querer mais. Ao que muito tem, muito lhe será cobrado. Essa é a questão: hoje aqueles que são cobrados, são os que menos possuem. Irving Selassié APÁTRIDA Coloquem-nos na cruz, cuspam em nossas faces, estimule a decadência, violem nossa honra. Oh pátria desgraçada! Construída com escravidão e genocídio indígena. Oh pátria inoperante colonizada por um povo que troca ouro por tecido. Não amarei, não te desejarei... Entrego-te meu asco... Cloaca! Sei que sou teu rebento, mas neste momento renuncio tua madre. Serei um bastardo, praguejando no teu reino. Vingarei meu sofrimento, oh meretriz das nações!Caminharei no teu ventre esculpindo o fim da Republica e vendo você novamente se tornar colônia dos Senhores que antes contigo deitavam. Deixo esse estribilho para o enredo do teu carnaval: (solta a bateria!). La laia La laia La laia La Não me agrada tua história, ...

Século XXI

SÉCULO XXI Deita Dorme Acorda   É homem É mulher Beija Chupa Goza Despede Pouco importa Vicio Dinheiro Hedonismo Fascismo Pedofilia Pecado Religião Não há perdão IRVING SELASSIÉ   OBSERVANDO DA CRUZ Veja você, querendo um espaço para alimentar uma vaidade banal. Para que serve esse andar tão firme, se todos sabem da tua alma doente. Essa teu discurso decorado e maquiado de verdade e sabedoria, não esconde um olhar perdido. Veja você, o mais igual dos iguais... Cantando o que todos cantam,vestindo o que todos vestem,falando o que todos falam. Vivendo uma variação do mesmo tema... Não sei se já percebeu o tamanho do mundo; mas aqui na terra das formigas, só apreciamos os mesmos caminhos, as mesmas pessoas, as mesmas paisagens... Não controlo meu asco!Sou o oposto. Se for para viver essa vida, já me considero morto. Por isso não desço da cruz, prefiro a crucificação e meu praguejo. IRVING SELASSIÉ

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SÉCULO XXI Deita Dorme Acorda   É homem É mulher Beija Chupa Goza Despede Pouco importa Vicio Dinheiro Hedonismo Fascismo Pedofilia Pecado Religião Não há perdão IRVING SELASSIÉ   OBSERVANDO DA CRUZ Veja você, querendo um espaço para alimentar uma vaidade banal. Para que serve esse andar tão firme, se todos sabem da tua alma doente. Essa teu discurso decorado e maquiado de verdade e sabedoria, não esconde um olhar perdido. Veja você, o mais igual dos iguais... Cantando o que todos cantam,vestindo o que todos vestem,falando o que todos falam. Vivendo uma variação do mesmo tema... Não sei se já percebeu o tamanho do mundo; mas aqui na terra das formigas, só apreciamos os mesmos caminhos, as mesmas pessoas, as mesmas paisagens... Não controlo meu asco!Sou o oposto. Se for para viver essa vida, já me considero morto. Por isso não desço da cruz, prefiro a crucificação e meu praguejo. IRVING SELASSIÉ