UM CULTO BURGUÊS Domingo todos prontos para louvar ao “senhor”. Preparam-se com as melhores roupas, com o melhor para Deus. Eles se intitulam um “sacrifico vivo”. E como estão vivos! Possuem carros do ano, vestes caras e sensuais, cordões e anéis de ouro, “dízimos e ofertas”. Todos no seu ritual semanal; judeus ou cristãos?Não importa, o que satisfaz a alma é o cerimonialismo; atenua a culpa. Contorcem-se em orações fervorosas pedindo a manifestação do “Espírito Santo”; mas o estranho é que todos sabem que Deus é manifesto e onipresente para todo o sempre. È estranho chamar alguém que já estar. Gritam pela presença de Deus, pedindo cada vez mais riquezas materiais, pedem e cantam que “o melhor de Deus está por vir”; e o que é então Jesus e o Espírito Santo?Já não é o melhor de Deus? No fundo só querem mais moedas para o cofre do “Tio Patinhas”. Criam pra si o seu próprio sermão do monte: “Bem aventurados são os “ricos” porque deles é o Reino de Deus”. E no final do culto a um “Jesu...
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Mostrando postagens de abril, 2012
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RUÍDOS NA ESCURIDÃO Não estou presente... Neste momento A matéria se torna ausente. Transformei-me em ruídos e gemidos. Serei o zoar inconveniente, O abstrato renitente Serei a dor e o furor, A irreverência e a penitência. Sou apenas ruídos na escuridão. Em meu semblante a deformação, Ao se deformar em gotas. Minhas mãos viajam até a face E se prendem ao cair da pele. Tentam livrar-se, mas ao lutarem Banham-se de sangue Na relutância conseguem livrar-se E estendida sobre o ar, Lavam a terra. O semblante moldurou-se, Transformado em vapor. Subiu aos céus e espalhou Seus gritos de horror. IRVING SELASSIÉ(10/02/1997)
Ruídos na escuridão
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RUÍDOS NA ESCURIDÃO Não estou presente... Neste momento A matéria se torna ausente. Transformei-me em ruídos e gemidos. Serei o zoar inconveniente, O abstrato renitente Serei a dor e o furor, A irreverência e a penitência. Sou apenas ruídos na escuridão. Em meu semblante a deformação, Ao se deformar em gotas. Minhas mãos viajam até a face E se prendem ao cair da pele. Tentam livrar-se, mas ao lutarem Banham-se de sangue Na relutância conseguem livrar-se E estendida sobre o ar, Lavam a terra. O semblante moldurou-se, Transformado em vapor. Subiu aos céus e espalhou Seus gritos de horror. IRVING SELASSIÉ(10/02/1997)
Ruídos na escuridão
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RUÍDOS NA ESCURIDÃO Não estou presente... Neste momento A matéria se torna ausente. Transformei-me em ruídos e gemidos. Serei o zoar inconveniente, O abstrato renitente Serei a dor e o furor, A irreverência e a penitência. Sou apenas ruídos na escuridão. Em meu semblante a deformação, Ao se deformar em gotas. Minhas mãos viajam até a face E se prendem ao cair da pele. Tentam livrar-se, mas ao lutarem Banham-se de sangue Na relutância conseguem livrar-se E estendida sobre o ar, Lavam a terra. O semblante moldurou-se, Transformado em vapor. Subiu aos céus e espalhou Seus gritos de horror. IRVING SELASSIÉ(10/02/1997)
A culpa
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A culpa Hoje... Santos e demônios Unem-se na prece: - Quem é tão mau quanto o ser humano? Homens e demônios... Santos homens! Homens canonizados... Alguns demônios eternizados... O céu sem homens, Ainda céu... O céu com homens... Inferno! O “céu” dos homens, Inferno dos santos. A santidade possessa. A glorificação da maldade. Não existem demônios. Não existem santos. Nem no vaticano ou nos seguidores de Lutero. São todos homens! IRVING SELASSIÉ
Assombro
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ASSOMBRO Hoje infame... Talvez suicida. Razão para viver, Motivos para deixar de viver, Altercação atroz. Hoje inerte... Fadigado na impoluta. Razão para viver, Motivos para deixar de viver. De mim mesmo, algoz Hoje vituperado... Destemperos da vida... Fogo consumidor. Razão para viver, Motivos para deixar de viver. E a descrença é voraz... Hoje insurreição... Não há saída. Inepto e covarde. Razão para viver? Motivos pra deixar de viver... E nada mais... IRVING SELASSIÉ