HÁ VAIDADE NO PENAR Nunca vi a luz... Seu fulgor... O calor na pele. Só vejo um tênue nevoeiro Penumbra de vida Trevas profundas... Saboreando o pó Arrastando-me e provocando repudio Já sei! Já sei! Sou serpente... (Irving Selassié)
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Mostrando postagens de fevereiro, 2013
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CINZAS Preparando a faxina para limpar as cinzas... Minha nossa, quanta sujeira!Foram beijos em desconhecidos, me deitei e me lambuzei noites inteiras como uma prostituta; só que sem o pagamento. (E você ainda julga o caráter de quem faz isso pra ganhar a vida). Numa melodia tribal e carnavalesca, como os rituais que invocam os “deuses”, dançava canalizado, cheirando a sexo... Doente... Doente... Contaminado e contaminando com sensualismo. Todos chamavam de liberdade, mas me sentia tão preso... Maizena na face para aumentar a zombaria. Pífio, me arrasto pela avenida cantando meu mantra; letras que destroem minha moral. Ninfomania e Satiríase... Volúpia e a libido é o que todos cantam num lindo refrão. Eu estava lá, mas aqui deitado nesse caixão ninguém poderá me escutar. (Irving Selassié)
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JÁ FOI ESCRITO Sou tão triste... Triste, porém sádico. Venero o descaso E o acaso é o que acredito. Deixar acontecer Fechar os olhos E correr os riscos As cicatrizes dirão: -Pelo menos tentei... Abro bem as janelas e as portas Sou um extremista pelo cansaço. Estou desarmado... Por vir, pode entrar. Agora que já coloquei a canção, Irei dançar... E nem me importo se não tiver um par Aprendi que pra dançar, só preciso de mim mesmo. Não quero explicação e nem definir conceitos. Agora só quero o acontecimento Aquela história escrita pra minha vida Prossigo acreditando na predestinação E que meus gemidos na vida, Não acrescentam uma página se quer. Irving selassié