CINZAS
Preparando a faxina para limpar as cinzas... Minha nossa, quanta sujeira!Foram beijos em desconhecidos, me deitei e me lambuzei noites inteiras como uma prostituta; só que sem o pagamento. (E você ainda julga o caráter de quem faz isso pra ganhar a vida).
Numa melodia tribal e carnavalesca, como os rituais que invocam os “deuses”, dançava canalizado, cheirando a sexo... Doente... Doente... Contaminado e contaminando com sensualismo. Todos chamavam de liberdade, mas me sentia tão preso...
Maizena na face para aumentar a zombaria. Pífio, me arrasto pela avenida cantando meu mantra; letras que destroem minha moral. Ninfomania e Satiríase... Volúpia e a libido é o que todos cantam num lindo refrão.
 Eu estava lá, mas aqui deitado nesse caixão ninguém poderá me escutar.
(Irving Selassié)

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