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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Estrela

ESTRELA Deixa o sol entrar Iluminar a múmia Limpar a tumba Fazer viva a criatura Deixa o sol entrar Tirando o mofo Alimentado o novo Deixando o que passou... Simplesmente passar Deixa o sol entrar Cantarolando o bom dia Reluzido poesia Curando a alma aflita Deixa o sol entrar E reflita E sinta A essência da luz Deixa o sol entrar E viva! Solte essa cruz Ela não é sua Deixa o sol entrar E lembra os vivos Os que te amam E querem acrescentar Deixa o sol entrar E censure os pensamentos escuros As acusações insanas A palavra profana Sol sempre. E sempre sol. Sol a sol. Sempre e sempre... Sol sempre... E sempre sol. IRVING SELASSIÉ

A prece

A prece Todo mundo sabe explicar a vida de todo mundo, mas ninguém tem a solução para os seus próprios problemas. Por isso que existem os filósofos suicidas, os psicólogos fracassados e os que falam com ar de sabedoria, mas morrem sufocados pelo insensato senso-comum. Como encontrar as explicações e tentar viver! Podemos encontrar pessoas que comungam com nosso pensamento? Se a tolice tomou conta de quase todos, aprendi a criar um mundo paralelo, uma terra onde poucos podem entrar. Aprendi que tudo que fazemos é um culto, aprendi que as coisas mudam de nome, mas continuam sendo religião: Tribos, ritmos, ideologias, filosofias são cultos a deuses conhecidos e desconhecidos. Em todo o séquito terás um culto. O mundo está cheio de conhecimento e pouca sabedoria. Os insensatos explicam a vida e os cegos mostram o caminho. Abismo chamando outro abismo. A cada passo que damos vem a incerteza do próximo passo. Assim é caminhar na escuridão. Com tantos cultos e sem saber q...

Música

Não acredito na música que só tem a função de entreter sem informação cultural alguma. Não acredito nessa música que só pensa na bunda, no sexo... Causando uma asfixia peniana... Um gozo precoce... Um filme pornô musicado. Irving Selassié

Carnaval

Abram alas que já é carnaval! Aliás, no Brasil tudo é carnaval, as festas só mudam o pseudônimo. Vamos ver todos nossos trabalhadores; índios, brancos, negros, fantasiados e desfilando na passarela acenando para os seus padrões que permitiram o lazer passivo. Vamos ver nossas crianças pobres que não tiveram chance aprendendo a bater lata e nos conformarmos com a miséria, achando que ela motiva o talento. Mas não vamos esquecer que a maior fantasia é a da burguesia, fantasiada com suas roupas da moda... São apenas caboclos querendo ser europeu... Bonecas sistematizadas, sodomitas, hedonistas estuprando um país.

O novembro de hoje

O novembro de HOJE O mês de novembro me ensinou que a dor ainda é a melhor maneira de aprender. Que a idade vem avançando e já não resta tanto tempo para brincar. Ensinou-me que a única solução para ter o equilíbrio mental é crê em Deus e que a fraqueza é a certeza da minha total dependência a ELE. Esse novembro sem chuva, mas com água nos olhos, me trouxe muita saudade e poucos abraços... O mecanismo social é patológico. Fez-me concordar que todo trabalho e toda obra que homem executa causa inveja no seu próximo, e isso também é vaidade, é aflição de espírito. Novembro que carreguei culpas que não pertenciam a mim. Pela   incompetência de alguns que não tiveram a coragem de assumir seus erros... Um covarde, inepto, sem regias nas mãos. Novembro da carga dobrada, da luta mal paga, do ego estraçalhado, dos cacos, do pó... Não quero me lembrar da perda, não quero me lembrar que nada posso fazer, só me lembro que os meus conselhos não curam nem a mim mesmo. Novembro d...