O novembro de hoje
O novembro de HOJE
O mês de novembro me ensinou
que a dor ainda é a melhor maneira de aprender. Que a idade vem avançando e já
não resta tanto tempo para brincar. Ensinou-me que a única solução para ter o
equilíbrio mental é crê em Deus e que a fraqueza é a certeza da minha total
dependência a ELE.
Esse novembro sem chuva, mas
com água nos olhos, me trouxe muita saudade e poucos abraços... O mecanismo
social é patológico. Fez-me concordar que todo trabalho e toda obra que homem
executa causa inveja no seu próximo, e isso também é vaidade, é aflição de
espírito.
Novembro que carreguei culpas
que não pertenciam a mim. Pela
incompetência de alguns que não tiveram a coragem de assumir seus
erros... Um covarde, inepto, sem regias nas mãos.
Novembro da carga dobrada, da
luta mal paga, do ego estraçalhado, dos cacos, do pó... Não quero me lembrar da
perda, não quero me lembrar que nada posso fazer, só me lembro que os meus
conselhos não curam nem a mim mesmo.
Novembro da decisão mal
tomada, desse vazio que ficou... E ao voltar pra vida... Observei que o justo
não terá prêmio, porque os Reis não estão sabendo reinar...
Irving Selassié
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