E DE REPENTE UM REPENTE

Ingresso no regresso,
Assombro e confesso.
Submerso pelos versos;
Reflexo do complexo.

Na minha trilha
Escarro na ilha
Praguejo o malfeitor
Amaldiçoo a matilha.

Tanto faz crer no tucano
Ou na estrela guia
Todos se tornaram
Ladrões da mesma quadrilha

Desafortunado poeta que sou
Com minhas desventuras em série
Descobrindo como andarilho.
Que andam trocando gato por lebre.

De rimas podres rimam os pobres
Arrancam-nos a honra os nobres
Fazem o ouro virar cobre
Escarnecido todos em horário nobre

E nesses versos sem nobreza
Permitam-me a indelicadeza
De assumir que no meu ESTADO
FAZ VERGONHA A POBREZA!!!

Irving Selassié


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CHUVA DE "ISMO".

Além das distorções

O MINISTÉRIO DE JESUS CRISTO (Por Irving Selassié)