Um culto burguês
UM CULTO BURGUÊS
Domingo todos prontos para louvar ao “senhor”. Preparam-se com as melhores roupas, com o melhor para Deus. Eles se intitulam um “sacrifico vivo”. E como estão vivos! Possuem carros do ano, vestes caras e sensuais, cordões e anéis de ouro, “dízimos e ofertas”. Todos no seu ritual semanal; judeus ou cristãos?Não importa, o que satisfaz a alma é o cerimonialismo; atenua a culpa. Contorcem-se em orações fervorosas pedindo a manifestação do “Espírito Santo”; mas o estranho é que todos sabem que Deus é manifesto e onipresente para todo o sempre. È estranho chamar alguém que já estar. Gritam pela presença de Deus, pedindo cada vez mais riquezas materiais, pedem e cantam que “o melhor de Deus está por vir”; e o que é então Jesus e o Espírito Santo?Já não é o melhor de Deus? No fundo só querem mais moedas para o cofre do “Tio Patinhas”. Criam pra si o seu próprio sermão do monte: “Bem aventurados são os “ricos” porque deles é o Reino de Deus”. E no final do culto a um “Jesus Superstar” todos dizem amém. (Irving Selassié)
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